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Publicações

Publicações por Aurora Teixeira

2017

Identificar características empreendedoras em crianças? O potencial da história dramatizada

Autores
Silva, Inês Peixoto; Pereira, Beatriz; Teixeira, Aurora;

Publicação

Abstract
Em cada pessoa existe um potencial empreendedor sendo a educação para o empreendedorismo o meio mais eficaz para o dinamizar e promover (Dolabela, 2008). Contudo, como abordar um tema tão complexo com crianças? Objetivo: Identificar a existência ou não de características empreendedoras em contexto de narração de história em crianças. Participantes: Uma turma do 1º ano com 18 alunos e uma de 3º ano com 19 alunos entre os 6 e os 9 anos (7,2±1,1) de uma escola de Braga. Instrumentos/Procedimentos: Construíram-se categorias e subcategorias suportadas pela revisão da literatura que determinaram as características empreendedoras a avaliar. Elaborou-se uma história construída de raiz, tendo por base o tema piratas e a procura de tesouros. Trata-se de uma história dinâmica, em que, cada uma das suas etapas termina com um desafio ou questão para os alunos. Assim, estes podem assumir-se como personagens, dar sugestões argumentadas sobre o caminho a seguir na história e ainda fazer opções entre várias possíveis. A história foi aplicada, em cada um dos anos de escolaridade, em grupos focais, de seis crianças. Discussão dos resultados: A observação das diferentes subcategorias permitiram-nos verificar comportamentos positivos (CP), inversos (CI) e não observados (CNO). Constatamos que em cinco das oito categorias a maioria dos alunos as revelou de forma positiva com destaque para a “Autoconfiança” e “Relações interpessoais” e ainda que aquelas em que se verificou maior percentagem de alunos que manifestaram CI foram a “Autoconfiança”, “Relações interpessoais” destacando-se a “Persistência/Resistência ao Fracasso. As categorias em que mais se verificaram CNO foram a “Liderança / Tomada de decisão” e “Organização e Planeamento”. São necessárias mais investigações de forma a reunir um número considerável de contribuições para a validação de um instrumento que se adapte à linguagem da criança e que, de uma forma lúdica e motivadora, permita identificar características empreendedoras.

2018

Jogo e autoconfiança em crianças do 1° ciclo do Ensino Básico

Autores
Silva, Inês Peixoto; Pereira, Beatriz; Teixeira, Aurora;

Publicação

Abstract
O movimento é primordial para o desenvolvimento multilateral da criança e através dos jogos e brincadeiras contribui para a melhora das relações interpessoais. Já sua ausência pode limitar o desenvolvimento motor e influenciar em características da personalidade, cognição e emoções. O jogo constitui-se como a essência e razão da infância que através do seu universo imaginário pode melhorar sua percepção corporal, linguagem, autoeficácia, autoestima e autoconfiança. A autoconfiança é uma característica essencial da vida, já que se trata da capacidade de se ver bem-sucedido. Assim, o indivíduo confiante tem uma atitude positiva, desafia-se e assume riscos. O objetivo do estudo foi identificar a presença de capacidades empreendedoras, nomeadamente a autoconfiança em crianças do 1 ciclo do ensino Básico. Participaram no estudo 18 alunos (9 sexo feminino e 9 do sexo masculino) e 19 alunos (9 do sexo feminino e 10 do sexo masculino) do 3 ano de escolaridade de uma escola da área urbana de Braga, com idades entre 6 e 9 anos. Foi utilizado como instrumento um jogo construído e organizado, dividido em equipas que deveriam escolher entre 3 percursos constituídos por barreiras colocadas em diferentes alturas. Ao concluir o percurso foi atribuído pontuações de acordo com a dificuldade, sendo para o mais fácil 1 e 2 pontos, médio 2 e 3 pontos e mais difícil 3 e 4 pontos. Ao término do jogo a pontuação foi contada em voz alta pelo mediador para definir a equipe vencedora. Foram utilizadas análises descritivas para os comportamentos observados e atribuída as seguintes classificações: i) sim, verifica-se o comportamento; ii) Não, verifica-se comportamento oposto e iii) Não observado, não se verifica o comportamento. Os resultados em relação a subcategoria: I - Não se intimida mesmo havendo a possibilidade de ser confrontado com opiniões diferentes, foi constatado que a maioria das crianças apresentavam comportamentos, sejam eles positivos ou negativos. As meninas parecem ficar menos incomodadas com a possibilidade de serem confrontadas pelos colegas, relativamente a idade tanto as crianças de 6/7 quanto as de 8/9 apresentaram comportamentos positivos, sendo no mais novos onde mais comportamentos não observados ocorreram. Para a subcategoria II- Tem uma atitude positiva e confiante, foram observados resultados similares, sendo que a maioria das crianças apresentaram comportamento positivo, para ambos os géneros e referente a idade um pequeno destaque para os alunos mais velhos. Desta forma, a autoconfiança foi observada em contexto do jogo pois os comportamento foram maioritariamente positivos. para além de essencial na componente social e emocional, a autoconfiança é também uma características essenciais do perfil empreendedor.

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