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Artigo

Equipa do INESC TEC avaliada para passar à final do Concurso Mundial da Shell

No âmbito do concurso internacional Shell Ocean Discovery XPrize, do qual um grupo de investigadores do INESC TEC é a única equipa semifinalista portuguesa, esteve no Porto uma delegação da competição para avaliar o desempenho da formação nacional.

10 janeiro 2018

Entre os dias 18 e 21 de dezembro, essa delegação passou pelas instalações da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, do Instituto Superior de Engenharia do Porto e do Porto de Leixões, no sentido de testar e determinar se a equipa portuguesa reúne as condições necessárias para passar à fase final do concurso. No dia 20, foram realizados diversos testes no mar, em Matosinhos, com o barco autónomo Roaz e o submarino autónomo para águas profundas DART.

Com a participação de 25 países distribuídos por 19 equipas, o objetivo do concurso consiste em desenvolver projetos tecnológicos inovadores, que permitam explorar e mapear o fundo do mar, dando soluções a problemas atuais e até revelar novos recursos para benefício da humanidade.

O acesso e exploração do fundo do mar tem sido um processo difícil e alvo de inúmeras limitações, não só de âmbito físico, mas também económico e até tecnológico. Nesse sentido, o Shell Ocean Discovery XPrize, intitulado «Getting to the bottom of our ocean», é uma competição que desafia equipas a levar ao limite a tecnologia de estudo do fundo do mar, criando soluções que permitam avanços a nível de autonomia, escala, velocidade, profundidade e resolução da exploração marítima.

A abordagem da equipa portuguesa intitula-se PISCES – Cooperative Robots for Deep Ocean Exploration – e tem como base a combinação de diferentes plataformas robóticas marinhas para traçar uma solução eficaz e eficiente para a exploração do fundo do mar. Essas plataformas devem ser operadas em conjunto e incorporam uma navegação acústica e um sistema de mapeamento.

Uma das principais vantagens deste sistema é a sua escalabilidade, sendo que o problema da autonomia também se encontra ultrapassado com o desenvolvimento de novas tecnologias de alimentação energética. O resultado deste concurso pode assim dar origem a importantes desenvolvimentos na área, alinhados desde logo com a estratégia que tem vindo a ser trabalhada pelo INESC TEC no que respeita a à exploração do mar profundo.

Liderada por Nuno Cruz, a equipa compete nesta fase com mais 20 grupos de investigadores, seguindo para a próxima e última etapa todos os projetos que cumprirem os critérios definidos pela organização. Do INESC TEC participam vários colaboradores do CRAS - Centro de Robótica e Sistemas Autónomos, nomeadamente Alexandra Nunes, Alfredo Martins, Ana Rita Gaspar, André Dias, Andry Pinto, Aníbal Matos, Bruno Ferreira, Carlos Gonçalves, Eduardo Silva, Guilherme Amaral, Hugo Ferreira, José Almeida, José Alves, Nuno Abreu, Nuno Cruz e Vítor Pinto, juntamente com António Silva, da Universidade do Algarve.

Os investigadores do INESC TEC mencionados nesta notícia têm vínculo ao INESC TEC, à UP-FEUP e ao ISEP-IPP.