gPS investiga e partilha conhecimentos
Só uma gestão sustentável e muito profissional permitirá proteger a floresta.
01 setembro 2014
O grupo Portucel Soporcel é a entidade privada que mais contribui para o esforço de redução do risco de incêndio a nível nacional, investindo em média três milhões de euros/ano na prevenção e apoio ao combate aos incêndios florestais.
Só a forte aposta numa solução integrada de prevenção e combate, alicerçada numa gestão florestal muito profissional, permite que as propriedades florestais sob gestão do Grupo (mais de 120.000 hectares) registem menor sinistralidade em incêndios, tanto em área ardida como valor perdido, comparativamente à média da área florestal nacional.
Segundo Tiago Oliveira, responsável pela área da Protecção Florestal no gPS, “o programa de protecção desenvolvido distribui de forma equilibrada os investimentos em prevenção e combate, tendo como objectivo reduzir as perdas reais e a exposição dos activos florestais aos factores de risco”.
O Grupo tenta mobilizar a comunidade para a adopção de práticas mais eficazes, nomeadamente através da participação, desde 2012, em parceria com a Escola Nacional de Bombeiros, no projecto “Floresta Segura”, uma iniciativa de sensibilização das populações rurais para a necessidade de adoptar comportamentos preventivosA nível interno, é gerida activamente a floresta durante os 365 dias do ano. Em função da probabilidade de incêndio e das operações florestais previstas para uma dada região, são identificadas, em cada ano – e 2014 não foi excepção –, áreas prioritárias do ponto de vista do risco de incêndio florestal e efectuadas operações de gestão de carga florestal combustível, que incluem desramas, desbastes, corte de matos, controlo de herbáceas, remoção de biomassa florestal e fogo controlado, abrangendo, em termos médios, 10.000 hectares/ano. Além disso, em cada Verão, através da Afocelca, o Grupo integra o dispositivo especial de defesa da floresta contra incêndios (ANPC – Autoridade Nacional de Protecção Civil).
A nível externo, o Grupo tenta mobilizar a comunidade para a adopção de práticas mais eficazes, nomeadamente através da participação, desde 2012, em parceria com a Escola Nacional de Bombeiros, no projecto “Floresta Segura”, uma iniciativa de sensibilização das populações rurais para a necessidade de adoptar comportamentos preventivos, especialmente nas “queimadas”, e que este ano contou com dezenas de sessões teóricas e práticas em freguesias dos concelhos de São Pedro do Sul, Paredes e Rio Maior.
Também desde 2011, o Grupo tem vindo a afirmar a sua aposta na investigação científica no domínio dos incêndios florestais, através do projecto FIRE-ENGINE - Flexible Design of Forest Fire Management Systems, no âmbito do programa MIT-Portugal, onde participam o Massachusetts Institute of Technology (MIT), o Instituto Superior de Agronomia (ISA), o INESC Porto e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD).
O FIRE-ENGINE tem contribuído para alargar e fortalecer as competências internas do Grupo nestes domínios e a rede de inovação, como é o caso da colaboração com o United States Forest Service. A fase actual do projecto está focada em gerar e desenvolver conhecimento nesta área e transferi-lo com sucesso para a escala operacional. A mudança de comportamentos constrói- se na partilha de conhecimentos e experiências para alcançar o bem comum: valorizar e proteger a floresta, um património gerador de riqueza económica, ambiental e social para o País. E o gPS vai certamente estar na liderança deste processo!
A mudança de comportamentos constrói-se na partilha de conhecimentos e experiências para alcançar o bem comum: valorizar e proteger a floresta!
Depoimentos
João Claro
Universidade do Porto/ INESC TEC
“Parece-me prioritário fortalecer a coordenação entre os vários pilares do sistema, adoptando políticas e práticas de gestão alinhadas com uma perspectiva geral de governança do risco de incêndio”
Paulo M. Fernandes
Universidade de Trás os Montes e Alto Douro
“Portugal apresenta uma combinação única de factores para a propagação dos incêndios: clima mediterrâneo, terreno complexo, dominância de vegetação que arde facilmente e com intensidade, e um número muito elevado de ignições. A redução da área ardida passa certamente pela intervenção no espaço florestal, reduzindo a sua continuidade e carga combustível”
gPS News (grupo Portucel Soporcel), julho de 2014