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Há um português na conferência da ONU na sede da Google esta semana

21 março 2017

Ao todo são cerca de 175 os profissionais seniores de todo o mundo que vão representar empresas tecnológicas, agências humanitárias, a academia ou entidades governamentais na sede da Google (Googleplex), em Mountain View.

Um dos sistemas que a equipa do INESC TEC está a desenvolver em conjunto com a Carnegie Mellon University e uma startup chamada Incident Aid vai ser apresentado nesta conferência.

 “Os sistemas que vamos apresentar tratam-se de sensores vestíveis para monitorizar posicionamento no terreno, sinais vitais (ECG, respiração, actigrafia, temperatura do corpo, gases nocivos com o monóxido de carbono, etc.) para obter índices de fadiga, exposição a calor e níveis de stress, exposição ao calor, etc. de profissionais de primeira resposta, tais como paramédicos ou bombeiros, integrados com sistemas de comunicações de emergência e de informação de alarmes e gestão de eventos críticos, como situações de catástrofe naturais”, explica o investigador.

 

A organização é do gabinete das Nações Unidas para Coordenação de Assuntos Humanitários, que é responsável por juntar vários agentes humanitários que assegurem uma resposta coerente em caso de emergência.

As mudanças tecnológicas têm tido um grande efeito nas operações humanitárias. Se antigamente as organizações limitavam o uso de tecnologia a rádios e telefones, hoje em dia são utilizadas várias tecnologias de informação e comunicação, tais como os sistemas de satélite, drones, smartphones, computadores, entre outros, para recolher, partilhar e analisar informação.

Estima-se que em 2020 as subscrições de dispositivos móveis ultrapassem o número de população global e que mais de metade da população mundial tenha acesso rápido à internet. Com estes números, quando um desastre natural ou um conflito ocorrer, as organizações humanitárias têm que estar aptas para potenciar a tecnologia de modo a responder de forma mais efetiva e eficiente.

O tema do encontro de 2017 é “Capacitar Pessoas Afetadas” (“Empowering Affected People”), ou seja, assegurar que todos aqueles que sejam afetados por conflitos ou desastres naturais tenham uma voz em projetos e programas. Para tal, vão realizar-se várias sessões dedicadas aos temas pagamentos digitais, comunicações com comunidades afetadas, recolha de dados, visualização e análise, identificação digital, privacidade de dados, entre outros tópicos.


Para mais informações:

Joana Desport Coelho

Serviço Comunicação                                                                                                                         

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Porto, 21 de março de 2017